quarta-feira, 30 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Desculpe-me pelo sucesso
Tribuna de Minas
Opinião – Artigo
25/03/2011
Nossa cultura carrega uma tradição ambivalente diante da realização humana. O conceito da Torre de Babel, em que os homens são punidos por pretenderem atingir os céus, colide com o desejo de superação e grandeza.
Rudyard Kipling, o poeta de "If", em que se faz a louvação do espírito de superioridade, foi execrado pelo seu entorno de formação colonialista. Curiosa e paradoxalmente, o fascista e farsista Ezra Pound, que serviu a Mussolini, é quase endeusado, alegando-se um martírio por suas posições políticas execráveis. Nos jogos sutis e, às vezes, não tão sutis da hipocrisia intelectual, o êxito do adversário ou do inimigo sempre fica sob suspeita.
E, agora, com a facilitação ensejada pela internet, com seu rasteiro horizonte de informação, formação e manipulação generalizada, a intriga, calúnia, injúria e difamação instauraram uma espécie de oligarquia do escracho. Qualquer semianalfabeto ou semiletrado exercita a arte iconoclasta para levar os vencedores ao charco de esculhambação. Nossa legislação deficitária dificulta a punição daqueles que "editam" e promovem uma ordem caótica.
Basta que um cidadão execute um movimento de destaque - no esporte, na ciência, nas artes, em qualquer atividade humana - e, imediatamente, desperta uma sanha rebaixada para arrastá-lo ao inferno da culpa. Desde o estadista até o vizinho do andar de cima com o automóvel novo, qualquer que consiga um lugar ou lugarzinho ao sol, e pronto. Curiosamente, este processo poupa o malandro verdadeiro, poupa o sacana de encomenda, o corrupto autêntico, o vigarista das letras.
Pelo contrário, a mesma cambada que destrói o corajoso, o realizado, o herói, ela mesma elege o covarde, o fracassado, o bandido no ranqueado (vocabulário da novilíngua de Orwell) aplaudido pela mediocridade e pela canalha do "bullyng" generalizado.
Finalmente, o Brasil tem que viver a convulsão contra a miséria e a desigualdade desumana para que todos (sem exceção) mereçam a dignidade de vida orientada com inteireza. Não existe país democrático sem inteligência e riqueza distribuída.
Opinião – Artigo
25/03/2011
Nossa cultura carrega uma tradição ambivalente diante da realização humana. O conceito da Torre de Babel, em que os homens são punidos por pretenderem atingir os céus, colide com o desejo de superação e grandeza.
Rudyard Kipling, o poeta de "If", em que se faz a louvação do espírito de superioridade, foi execrado pelo seu entorno de formação colonialista. Curiosa e paradoxalmente, o fascista e farsista Ezra Pound, que serviu a Mussolini, é quase endeusado, alegando-se um martírio por suas posições políticas execráveis. Nos jogos sutis e, às vezes, não tão sutis da hipocrisia intelectual, o êxito do adversário ou do inimigo sempre fica sob suspeita.
E, agora, com a facilitação ensejada pela internet, com seu rasteiro horizonte de informação, formação e manipulação generalizada, a intriga, calúnia, injúria e difamação instauraram uma espécie de oligarquia do escracho. Qualquer semianalfabeto ou semiletrado exercita a arte iconoclasta para levar os vencedores ao charco de esculhambação. Nossa legislação deficitária dificulta a punição daqueles que "editam" e promovem uma ordem caótica.
Basta que um cidadão execute um movimento de destaque - no esporte, na ciência, nas artes, em qualquer atividade humana - e, imediatamente, desperta uma sanha rebaixada para arrastá-lo ao inferno da culpa. Desde o estadista até o vizinho do andar de cima com o automóvel novo, qualquer que consiga um lugar ou lugarzinho ao sol, e pronto. Curiosamente, este processo poupa o malandro verdadeiro, poupa o sacana de encomenda, o corrupto autêntico, o vigarista das letras.
Pelo contrário, a mesma cambada que destrói o corajoso, o realizado, o herói, ela mesma elege o covarde, o fracassado, o bandido no ranqueado (vocabulário da novilíngua de Orwell) aplaudido pela mediocridade e pela canalha do "bullyng" generalizado.
Finalmente, o Brasil tem que viver a convulsão contra a miséria e a desigualdade desumana para que todos (sem exceção) mereçam a dignidade de vida orientada com inteireza. Não existe país democrático sem inteligência e riqueza distribuída.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Desfile Cívico da Emef Fanny Goldberg em Francisco Morato
A Escola Fanny Goldberg de Francisco Morato - SP participou do Desfile Cívico com seus centenas de alunos, trajados com vestes de imigrantes judeus poloneses, enquanto as crianças portavam cartazes e dançavam ao som de músicas judaica.
O filho da consagrada poeta, Jacob Pinheiro Goldberg e o neto, Flávio Goldberg - autor de "O Direito no divã" - encabeçaram o desfile assistido por milhares de pessoas.
Mais fotos: https://picasaweb.google.com/112029021187324234932/DesfileCivicoEmefFannyGoldberg?feat=directlink
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Serial Killer: "Os meninos emasculados"
Em entrevista à Rede Record, Jacob Pinheiro Goldberg comenta o caso dos "Meninos emasculados", ocorrido entre 1991 e 2004 nos estados do Maranhão e Pará".
Museu de Literatura de São Paulo Monteiro Lobato
Jacob Pinheiro Goldberg apresenta a história e projetos do "Museu de Literatura de São Paulo Monteiro Lobato", localizado no interior de São Paulo.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)