quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Em 17-07-2010 projetei pela primeira vez http://youtu.be/YczWRhEMZF4
o percurso de Marina Silva décadas antes antecipei JK (artigo abaixo). Quem viver, verá...
SAGRADO LAMIR DAVID - MEDICO E ESCRITOR
JUIZ DE FORA...DE OUTRORA...AGORA!!!
Juiz de fora, foi, é, e sempre Será a prova de que uma metrópole se mede por suas qualidades humanas e culturais, jamais por seu tamanho, mais capaz de transformá-la naquilo que, hoje chamamos de uma perigosa e ameaçadora monstrópole! E nossa querida cidade, hoje com uma população flutuante mensal de 1 milhão e meio de habitantes, mantém aquela estrutura de alta qualidade no que se refere á saúde, á educação e á segurança de seus cidadão! Naquilo de outrora, DA saudosa e inesquecível década de 1950, lembro-me muito bem, ao lado do Grande amigo Jacob Pinheiro Goldberg, naquela que já era a terceira maior cidade industrial brasileira, recebendo o apoteótico apelido de Manchester Mineira, mas também chamada de Atenas Mineira e Princesa de Minas, por seu alto nível educacional, com colégios do padrão do famoso O Granbery, de orientação metodista, a Academia de Comércio, de jesuítas, O Stella Matutina, o Santa Catarina, o Santos Anjos, funcionando em clássicos e arquitetônicos prédios, dos quais subsistiram o Granbery, a Academia, o Santa Catarina e o Santos Anjos, aparecendo outros, como o magnífico Jesuítas, além DA espetacular UFJF, das melhores universidades públicas do país, e numerosas outras faculdades e universidades brasileiras, transformando nossa querida JF num dos maiores centros de ensino do país procurado até por alunos estrangeiros!Antes disso... Porém... Na década de 1950. Eu, Jacob e outros amigos, fazíamos o famoso “footing” na tradicional Rua Halfeld, Jacob, de origem israelita, filho do Sr. Luizinho, prestamista que tinha seu negócio na Rua Batista de Oliveira em cima do bar do Maninho o Bar Acadêmico, e que tinha como recepcionista o meu amigo de infância do Bairro de São Mateus, o hoje famoso escritos e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que disputava comigo rapidez em pegar e descer do bonde andando, onde obtive algumas vitórias... E quantas lembranças do “footing” DA Halfeld... Certa vez, eu e Jacob, saíamos da Galeria Pio X, e vimos várias autoridades descendo a rua, e Jacob apontou-me um, e perguntou-me quem era. Respondi-lhe que era Juscelino Kubitschek, ex-prefeito de BH. E Jacob, sempre clarividente completou: Será o futuro presidente do Brasil!E não deu outra... Tendo, depois, nos honrado, sendo paraninfo da Primeira Turma da Faculdade de Medicina de JF , em 1958, da qual fiz parte! Os excelentes teatros e cinemas, além de ótimos filmes, sempre estavam abertos para empresas teatrais, como Cacilda Becker, Procópio, além de programas de rádio, como o César de Alencar e Paulo Gracindo! Cantores famosos, de Chico Alves a Orlando Silva e Silvio Caldas, o que me faz lembrar-se do saudoso craque. Heleno de Freitas, que, em seus últimos duas, internado em Barbacena, tinha liberdade para passar OS finais de semana em JF, onde nos tornamos amigos, fazendo caminhadas pela Halfeld e indo juntos assistir uma peça teatral de famosa companhia carioca... E Jacob e eu, ao lado de inteligentes descendentes de libaneses, sírios, armênios, judeus, italianos e portugueses, vivíamos a a poli e democrática cultura juizforana, sempre impregnada DA alma negra e mulata de muitos de seus respeitados moradores, inclusive indo aprender a dançar, com belas e simpáticas negras e mulatas, no famoso Elite Clube, na parte baixa DA Rua Halfed, onde havia uma integração de causar inveja aos anti-racistas de hoje!!!
Hoje aos oitenta anos, eu e Jacob, continuamos solidários em nossas lembranças juizforanas, ele, em SP, bem sucedido psicólogo advogado e assistente social, e eu médico ex-prof. De Farmacologia da UFJF, ex Research-Scholar DA Univ. do Sul DA Flórida, escritos e articulista de vários jornais brasileiros! Caro Jacob Juiz de Fora sempre me bastou, como Atenas para Sócrates!! Terra de Murilo Mendes e de Pedro Nava!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

SIONFOBIA

Sionfobia: Síndrome que se manifesta após a criação do estado de Israel, por desconstruir o mito canhestro dum cristianismo paulino baseado no Imaginário e no Simbólico, da responsabilidade deicídio pela morte de Jesus. Principalmente, a pregação supersticiosa alimentada pelas cruzadas e a libertação da Terra Santa, criou uma fabula que reúne elementos paranoicos e histéricos. A simples percepção sensorial da Estrela de David provoca esgares, sintomas alérgicos, terror noturno, descontrole urinário, diarreia, seguidos de salivação extrema, raciocínio conturbado, fantasias delirantes e impulsos destrutivos, inclusive interiorizados. Uma obra típica de psicose narrativa é o "Protocolo dos Sabios de Sion", enredo divino-satânico que, indivíduos coléricos atribuem á figura de Theodor Herzl, cujo túmulo seria a concretização dos seus pesadelos. A sionfobia se  distingue do anti-sionismo, política desenvolvida por grupos nazistas, stalinistas e árabes, dentro de suas teorias de conspiração respectivas. No Brasil, Gustavo Barroso (Ação Integralista Brasileira), Ernesto Geisel (ditador germanófilo), e outros sionfóbicos são referencias da moléstia que vem se disseminando na medida em que Israel se afirma e resiste a tentativa de destruição. Aliás, a recusa a autofagia, mormente pelo espectro semiótico de Jerusalém (a cena da crucificação imposta por Roma ao judeu yeshu ben Yossef), por parte dos israelenses desencadeia os sintomas retro-referidos, atingindo, particularmente, mentalidades castradas e com tendências a impotência sexual,minados em projeção onírica pela "violência sionista desproporcional". O tratamento recomendado, em casos extremos, é o estudo obrigatório das formulações de João XXIII, Sartre e Trotsky para diagnóstico correto e aplicação fármaco-terapêutica recomendada, na linha psiquiátrica pertinente. É doença transmissível por reações coletivas de massa, e em formas sutis, se apresenta como "solidariedade ás vitimas", confusão de ambivalência, eis, que, raramente, o altruísmo se exercitava no próprio lar ou país. JPG