domingo, 11 de dezembro de 2011

Palestra na OAB/SP



Jacob Pinheiro Goldberg proferindo palestra na OAB/SP sobre o livro "O Direito no Divã".

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

JACOB GOLDBERG MINISTRA PALESTRA SOBRE O LIVRO DIREITO NO DIVÃ NA OAB SP — OAB-SP

JACOB GOLDBERG MINISTRA PALESTRA SOBRE O LIVRO DIREITO NO DIVÃ NA OAB SP — OAB-SP

Durante décadas, o consagrado psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg foi advogado militante e por meio desse diálogo entre saberes acabou construindo uma ponte entre o Direito e a Psicologia para analisar alguns temas comuns a esses dois universos, como a violência.

“O Direito no Divã – Ética da Emoção” é o título do livro que está lançando, com coordenação de seu filho, Flávio Henrique Elwing Goldberg, quintanista de Direito, que ao longo de três anos reuniu a produção de seu pai, espalhada por jornais, revistas, conferências na Procuradoria Geral do Estado e na Faculdade de Direto da USP e até manifestações contidas em processos e montou a obra que denominou de “mosaico”, porque não está atrelada a uma ordem cronológica ou temática.

Este livro, que faz um resgate das grandes polêmicas que o mineiro Jacob Goldberg levantou na mídia nacional, será tema de palestra que ele ministra no dia 1 de dezembro, às 19 horas, na sede da OAB SP (Praça da Sé, 385) e, no dia 21 de novembro, às 20 horas, na Loja Simbólica 14 de julho (Rua São Joaquim, 457).

A obra tem prefácio do vice-presidente, Michel Temer e apresentação do deputado estadual, Fernando Capez, ambos operadores do direito, que seguiram carreiras na política partidária. “O livro é uma compreensão do Direito sob a ótica psicanalítica”, resume Jacob.

“O Direito no Divã” volta-se ao passado ao receber do organizador (Flávio Goldberg) uma dedicatória a Luiz Gama (1830-1882), “o advogado dos escravos”, por ter construído teses revolucionárias no século XIX, alegando que o escravo que matava o seu senhor agia em legítima defesa, porque o este já havia matado sua identidade. E retorna ao presente com uma análise que o autor faz da presidenta da República Dilma Rousseff, lembrando-se a resistência da mídia em classificá-la como presidente e não presidenta, para não feminilizar o cargo, numa “manifesta resistência antropomórfica masculina do poder”.

Segundo Goldberg, o livro está na lista dos mais vendidos e tem atraído como leitores, principalmente, estudantes e Direito e de Psicologia. O interesse talvez esteja na forma polêmica de abordar uma serie de temas, como a violência contra a mulher, a responsabilidade social do suicídio, a psicologia do sentenciado e a eficácia da pena ligada ao reconhecimento da autoridade moral do Estado, a violência das tribos urbanas, que atacam negros, nordestinos, homossexuais etc, entre outros.

Goldberg é doutor em Psicologia pela Universidade Mackenzie, professor convidado University College London Medical School, Universytet Jagiellonski e Universytet Warszawski (Polônia, Hebrew University of Jerusalém), USP, PUC/SP, PUCC, Universidade de Brasília, UNESP, Mackenzie, Aspirus Wausau Hospital, Wisconsin (EUA). Advogado, assistente social e escritor. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Santos, graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e graduação em Direito pela Universidade Federal Fluminense. É especialista em Estrutura e Didática de Ensino Superior (FMU). É autor de uma expressiva produção, com mais de dois mil trabalhos entre livros, ensaios, crônicas, palestras publicadas no Brasil e no exterior.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Jacob Goldberg - Hoje em Dia




http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/videos/detalhes/idmedia/4ec268943d14e32e591bc080.html#

Especialista afirma que ciúme é sentimento de pessoas inseguras.

DOMINGO ESPETACULAR - Jacob Goldberg analisa fanatismo religioso.





Jacob Goldberg analisa fanatismo religioso na TV Record.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Goldberg analisa menino que se matou (1,2,3 Achei)








Link: http://www.123achei.com.br/noticias/brasil/2011/09/23/Psicologo-analisa-caso-do-menino-de-dez-anos-que-se-matou-apos-atirar-na-professora.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Justiça em Pauta - Direito e Psicologia (Parte 1)




PARTE 2 - http://www.youtube.com/watch?v=N1tQmYG3Agg
PARTE 3 - http://www.youtube.com/watch?v=FToB-jh91sk

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Especial 11 de Setembro - BANDNEWS

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Palestra no PSOL




Jacob Pinheiro Goldberg proferindo palestra no diretorio do PSOL ao lado de Flavio Goldberg e o presidente do partido Miguel Carvalho.

Link da palestra: http://twitcam.livestream.com/64vdj

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A dança que não cessa...



Interpretação de Jacob Pinheiro Goldberg do tango "Por una cabeza" - Carlos Gardel/Le Pera.

Reporter Record - Extremidades

Jacob Pinheiro Goldberg analisa os impulsos em casos de extremidade.


Link do video:
http://noticias.r7.com/reporter-record/2011/08/02/a-vida-atras-das-grades/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Goldberg analisa Dilma Rousseff

Jacob Goldberg analisa Dilma Rousseff para o site social "Do Lado de Ca".





http://www.doladodeca.com.br/2011/07/07/dilma-roussef-e-a-saia-justa/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Obra de Jacob Goldberg é exceção no Direito

Por Carlos Eduardo Lora Franco


No dia 1º de junho último ocorreu o lançamento em São Paulo do livro O direito no divã – Ética da emoção, coletânea de textos, manifestações e intervenções do advogado e notório doutor em psicologia Jacob Pinheiro Goldberg, organizado por Flavio Goldberg, e prefaciado pelo Excelentíssimo vice-presidente da República Michel Temer.

Não se trata de uma obra linear, que pretenda defender alguma tese ou chegar a uma conclusão, mas sim, nas palavras do próprio organizador, apresentar um mosaico, a ser montado e preenchido pelo próprio leitor.

Jacob Goldberg, dotado de cultura e inteligência ímpares, é, também, e antes de mais nada, um poeta. E, como tal, capaz de enxergar, e antes, o que poucos poderiam ver. Por isso mesmo, suas palavras, ao contrário de pretenderem querer nos demostrar algo, nos fazem descobrir novos caminhos. Não nos mostra, faz-nos ver. E sentir. E pensar.

Nota-se no Brasil nos últimos anos uma forte expansão nos estudos de pós-graduação na área jurídica, com ênfase na formação de mestres e doutores. Nenhuma dúvida do valor e importância do aprofundamento do estudo da ciência do Direito.

Porém, por outro lado, não poucas vezes, percebe-se que tal aprofundamento científico leva alguns operadores do Direito a imergirem numa espécie de mundo virtual. Desconectam-se da realidade, afastam-se do objetivo maior de qualquer organização social, que é o bem comum, e começam a gerar entendimentos e decisões que, embora dotadas de toda a lógica formal jurídica, ficam alheias ao mundo real.

Seriam como médicos que, por tanto se aprofundarem no estudo de determinado campo específico de sua profissão, passassem a ministrar os medicamentos e tratamentos tendo como única realidade a teoria de suas ciências, mas sem se preocuparem se, para o caso específico daquele paciente, estão efetivamente o levando à cura ou não.

Por isso a atualidade e importância desta obra que vem lembrar, ao Direito, seu caráter antes de tudo humano. Vem propor a todos os que lidam com o Direito deitarem-se naquele divã e o, e se, (re)pensarem.

Jacob Goldberg, como ele mesmo afirma, reconhecendo ser algo já quase anedótico, praticamente não passa um dia de sua vida sem mencionar sua origem em Juiz de Fora. Talvez nessa mesma origem já se possa enxergar a profecia de sua vida. Desde o nome de sua cidade natal já traz consigo o Direito. Mas não o Direito sozinho, em si mesmo, e sim com a visão de fora, do psicólogo, do assistente social, que também é, do poeta, do intelectual.

Representa, portanto, uma obra de integração e enriquecimento da cultura jurídica, voltada não apenas aos operadores do Direito, mas sim a todos aqueles que vislumbram a riqueza do humano, e que não querem simplesmente chegar ao destino de uma conclusão, e sim saborear o caminho do pensar.

sábado, 4 de junho de 2011

Lançamento "O Direito no Divã"

Debate e Lançamento de "O Direito no Divã" (livro de Jacob Pinheiro Goldberg e Flavio Goldberg) na livraria Saraiva com a presença da Vice-Presidente da OAB/SP Doutora Marcia Malaré, o juiz de Direito Doutor Carlos Eduardo Lora Franco, o jornalista Paulo Lima, coronel Antonio Ferraz, o pesquisador Hugo Luciano e o Deputado Federal Marcelinho Carioca.
O livro é prefaciado pelo Vice-Presidente da Republica Michel Temer e o Procurador Fernando Capez



























































segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ensaio do jornalista Jorge Sanglard sobre o livro "O Direito no Divã"...












O Direito no divã - Jacob Pinheiro Goldberg


Um advogado que viaja pela mente


Jorge Sanglard - Jornalista e pesquisador


Há mais de cinco décadas, Jacob Pinheiro Goldberg vem construindo uma sólida carreira como psicólogo e doutor em psicologia, assistente social, ensaísta, escritor, orador e advogado, que durante muitos anos atuou na militância forense. Mas é como polemista que vem, ao longo do tempo, questionando o conformismo e lançando um olhar atento sobre os caminhos que o Brasil e os brasileiros trilham no rumo do desenvolvimento humano e social. A sua contundente ação crítica levou a Tribuna do Direito a reconhecê-lo como “o advogado que viaja pela mente”. E não é para menos, pois foi essa nova percepção de Goldberg que levou a prática da psicologia jurídica voltar seu enfoque para a análise sistemática do crime e da violência no Brasil ao lado da psiquiatria forense. Centenas de conferências, artigos, livros, entrevistas e reflexões pavimentaram seu esforço nesse sentido e, seu filho, Flavio Goldberg, alinhavou toda essa trajetória ao reunir no livro intitulado “O Direito no divã - Ética da Emoção” (Saraiva) as idéias e as reflexões de um livre pensador antenado com as coisas de seu tempo.


Sempre atento a questões polêmicas como a violência cotidiana contra a mulher, os crimes bárbaros que chocam a sociedade, a pedofilia, a situação do menor infrator, as raízes da violência urbana, a sociopatia e as questões do Direito Penal, Jacob Goldberg, desde o início de sua trajetória como advogado, assumiu, corajosamente, o compartilhamento do saber fazendo uso da mídia e negou o encastelamento da academia, ampliando o horizonte de suas avaliações. Flavio Goldberg enfatiza a parceria com Xênia Bier, na TV Bandeirantes, e com Antonio Celso, no rádio, quando Jacob deu passos importantes no sentido de dividir a cidadania intelectual com a sociedade em busca da “causa justa”.


Continuação do texto em http://www.juizdefora-oabmg.org.br/novo/index.php?pg=noticia&ID=341

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Encontro Brasileiro de Economia da Foto e Imagem – EBEFI

Em palestra dada no Frei Caneca onde ocorreu o Encontro Brasileiro de Economia da Foto e Imagem, Jacob Pinheiro Goldberg fala sobre "A Era da Imagética"




Jacob Pinheiro, psicanalista: “Imagino o fotográfo como o viajante solitário descrito por Bruce Chatwin no livro “Na Patagônia”. Um peregrino não atrás de Parságada, mas de si mesmo. Acredito que o fotógrafo está preocupado não na busca das imagens externas, mas nas imagens internas do íntimo. Quanto mais ele busca, mais essas imagens escapam, o que torna o trabalho do fotógrafo como uma investigação psicanalítica de si mesmo.”

sábado, 30 de abril de 2011

"O DIREITO NO DIVÃ"

Prefaciado pelo Vice-Presidente da Republica e Professor de Direito Doutor Michel Temer, com apresentação do Deputado e Professor de Direito Doutor Fernando Capez, antologia de Jacob Pinheiro Goldberg organizada por seu filho Flavio Goldberg e com avaliação do Presidente da OAB/JF Doutor Wagner Parrot.





Sinopse:

"Esta obra se insere na linhagem das fronteiras do estudo combinado entre o Direito e a Psicologia. Dostoievski e Foucault, com seus pensamentos acerca do comportamento humano, alargaram a vião humanística da pessoa e do trato legal.
Tendo esse pensadores como norte, Jacob Pinheiro Goldeberg vem marcando a inteligência brasileira com suas análises ao mesmo tempo técnicas e poéticas.
A antologia que o leitor tem em mãos recolhe algus dos textos e momentos em que a concepção de mundo e de vida do autor influenciou a visão jurídica no Brasil, esmerando-se na montagem da teia sofisticada entre teoria e ação.
Merecem destaque os crimes contra a mulher, lidos de forma ousada nas palestras proferidas pelo autor nas Faculdades de Medicina, de Londres e de São Paulo, além de temas polêmicos como pedofilia, menor infrator, violência urbana, psicologia da morte, refugiados, tortura e direito de expressão." Sandra Magalhães - Psicóloga.


http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3448312/o-direito-no-diva-etica-da-emocao/?ID=C934C8DF7DB041A1124331154

Programação de palestras e livros de Goldberg

1- “O Direito no divã” Ética da emoção

Flávio Goldberg, antologia de Jacob Pinheiro Goldberg, com prefácio do vice presidente da República, professor Michel Temer e do deputado, professor Fernando Capez (apresentação), Editora Saraiva.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3448312/o-direito-no-diva-etica-da-emocao/?ID=42F948977DB041E021E200942

2- Palestra: Psicologia – Formação e Profissão

Jacob Pinheiro Goldberg – "A psicologia como projeto de romance: da gênese à individuação"

O Centro Acadêmico Karl Marx e a Universidade São Marcos convida a todos os alunos para participarem do Ciclo de Palestras: Psicologia – Formação e Profissão, com palestra inicial de Dr. Jacob Pinheiro Goldberg com o tema: "A psicologia como projeto de romance: da gênese à individuação" no dia 12/05/2011 às 19h no auditório da unidade Sta. Paulina.

3- “A Era da Imagética”
http://vimeo.com/22606335

Gabriel Chalita entrevista Jacob Pinheiro - Parte 2

Gabriel Chalita entrevista Jacob Pinheiro - Parte 1

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pais e filhos: Relação de amor ou interesse?

Artigo publicado na "Revista Família Cristã" - Ano 77 - Edição 904 - Abril de 2011

No histórico do desenvolvimento da condição humana se pretende que o interesse (etimologicamente inter esse, do latim, estar entre) deve ser sublimado para o amor. O interesse compreendido como uma intenção de vantagem que pode ser legitima ou ilegítima. O amor, este sentimento o mais espiritualizado das emoções, capaz de superar o egoísmo, cultivando o altruísmo. A natureza proporciona desde a concepção um jogo complexo e sofisticado que marca a interação entre pais e filhos. Já no útero da mamãe e nas etapas do desenvolvimento o nascituro, a criança, o adolescente e o adulto precisam da mãe e do pai, inicialmente para o nascimento, depois a sobrevivência e, paulatina e simultaneamente, o treino para a civilização. Do ângulo dos pais a necessidade de projetar nos filhos o mistério e o milagre do mandamento: “crescei e multiplicai-vos”. O magnífico sentido de transcendência e vida que os filhos devem perpetuar, superando o conflito de gerações até os rituais de passagem para a continuidade gratificante das heranças recebidas, metabolizadas e transformadoras. É através da educação e do carinho que esta pauta de mão dupla precisa transitar. Dando e recebendo, desinteressadamente. A virtude da oferta que muitas vezes roça e beira o sacrifício e que são traços determinantes de altitude do ser humano e que exigem dos pais o esquecimento de si mesmo, na superação dos limites, medos, preconceitos e dos filhos, mormente, a gratidão. Infelizmente, de algumas décadas, as ultimas do século XX e hoje, contemporaneamente, esta cultura de milênios e que se ancora nos instintos mais naturais da espécie e nas tradições religiosas e princípios éticos, vem sendo substituída por outros parâmetros, quais sejam: 1- A desqualificação da autoridade dos pais em nome de uma emancipação dos jovens, despreparados para o mister responsável da existência. 2- A inversão de papeis, provocando angustia e culpa em ambos elos da cadeia sentimental – pais e filhos se chocando e se distanciando, diante de crises que derrubam todo o qualquer freio de Superego. 3- O despreparo para enfrentar o consumismo desenfreado levando a filhos mercadejando o amor, em troca de recursos materiais. “Estudo se ganhar um automóvel”. “Meu pai me oferece férias no Guarujá e você na Praia Grande”. “Minha mãe deixa que eu vá à balada, beba, fume e você é careta”. Se instaura uma espécie de leilão de trocas afetivas que vai contaminar o que de mais elevado e sagrado deve existir entre pais e filhos: o pacto da entrega, sem expectativa de paga. É preciso notar o exemplo maligno que a mídia comercializada vulgariza neste campo: o uso de crianças e jovens como camelôs de afeto – concurso de beijos prolongados, o corpo feminino como vitrine de desejo, a competição da malícia e da esperteza no lugar da cultura e da inteligência. O cúmulo destas trocas de vantagens são programas de TV em que se intercambiam pais, como se fossem dramas de aluguel, personagens de amor por temporada, e isto, em nome de uma didática de compreensão. Educar e preparar os filhos implica em se auto-disciplinar para o amor e a dedicação que não estão a venda, nem no varejo e nem no atacado. É na dimensão do amor que pais e filhos podem mudar o significado da vida, emprestando sentido a jornada que é missão e não um “Shopping Center” de falta de caráter e oportunismo. Jacob Pinheiro Goldberg é psicólogo (Universidade Católica de Santos), doutor em psicologia (Mackenzie), escritor, autor entre outros livros de “O Direito no divã” (Ed. Saraiva).

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Goldberg fala sobre a imagem no discurso da sociedade - Tribuna de Minas



















Nossa vez de espiar

Estudiosos apontam o predomínio da imagem sobre o discurso na sociedade atual e a comparam com o popular ‘Big brother’

Raphaela Ramos
Repórter

Uma mãe passeia com seu filho no parque. De repente, alguém a aborda para dizer o quanto o bebê é bonito. Ela, sem hesitar, recomenda: “você precisa ver uma fotografia dele que eu tenho em casa”. A passagem, lembrada pelo doutor em psicologia Jacob Pinheiro Goldberg, é uma das muitas contadas por Woody Allen. Conhecido por retratar as neuroses do cotidiano, o cineasta norte-americano expõe, nessa narrativa irônica, uma característica do mundo contemporâneo - a supremacia das imagens. Câmeras pessoais e de segurança, espalhadas por todos os cantos, vigiam e registram a vida dos indivíduos, modificando os conceitos de real, factual e privado. Afinal, nos dias de hoje, o que é mais importante: a criança ou seu retrato? De acordo com Goldberg, a sociedade atravessa um momento de mudança, ainda incipiente, que irá alterar as formas de coabitação. Diariamente, além de receber um bombardeio de vídeos, pela TV e pela internet, as pessoas produzem e divulgam suas gravações.”Mas o comportamento ainda não foi transformado na raiz, porque o homem não se deu conta da amplitude e das características esse processo”, analisa o psicólogo, acrescentando que os seres estão despreparados para a nova realidade. “Ela exige a criação de códigos que ajustem a ideia de respeito ao próximo.” Na opinião do professor de filosofia da UFJF Juarez Gomes Sofiste, a tecnologia radicalizou a dualidade própria da coexistência. Enquanto, segundo o pensamento do francês Jean-Paul Sartre, os indivíduos estão expostos à invasão do outro, também precisam de um olhar de fora para ser reconhecidos. “Porém, na mídia, a alternância entre clamação e esquecimento se dá de maneira muito ágil.”
O professor do curso de comunicação da UFJF Cristiano Rodrigues, que já se interessou em estudar como o jornalismo utiliza os filmes enviados pelo público, vê na situação atual mais possibilidades de olhares. Se antes a voz do povo não era ouvida, hoje ela encontra algum caminho para ser ressoada. Segundo Goldberg, que se diz um otimista, toda oportunidade de debate é legítima, ainda que a participação do cidadão comum não aconteça de forma efetiva.
Assim também pondera o professor de filosofia da UFJF Luiz Antonio Peixoto, destacando a falsa impressão de espaço democrático observada nos meios de comunicação. “A exibição de um vídeo que mostra o torcedor vibrando em sua sala de estar não muda a questão sociopolítica. Trata-se de uma inclusão passiva em um processo que o espectador não controla.”


Basta ser convincente

Mas de onde viria o interesse de mostrar o rosto? De acordo com Peixoto, ambientes que já foram exclusivos do campo da privacidade se deslocaram para o público com o surgimento de internet, câmeras e celulares. “A casa das pessoas foi aberta por elas mesmas. Vemos o desejo doentio de aparecer publicamente, já que no cotidiano isso não acontece”, comenta. Cristiano aponta o narcisismo, próprio do ser humano, como motor da questão. Por isso, adverte que essencial é diferenciar o real do construído. Jacob Goldberg vai além. “Hoje, os seres estão propensos à performance, à representação.”
Para o psicólogo, além de relativizada, toda verdade passou a ser fabricada conforme as expectativas particulares. “Basta ser convincente.” Por outro lado, ninguém está imune ao fato de, sem saber, ter sua imagem multiplicada na rede. É o que assegura Peixoto, associando a afirmativa a um “Big brother” generalizado e questionando o conceito clássico de indivíduo. Na visão do acadêmico, inda que muitos casos expostos sirvam como mote para reflexões, os debates costumam apenas reproduzir o senso comum - assim como acontece no programa global. Juarez Sofiste menciona outro resultado do excesso de imagens. “Quando elas cessam, tem-se a ideia falsa de que, no mundo
real, o problema deixou de existir. Foi assim com o terremoto no Japão e as chuvas na Região Serrana do Rio.”

Recado na geladeira

A partir dos dois exemplos, Cristiano Rodrigues cita a alteração das noções de factual. De acordo com ele, os vídeos caseiros permitem que os fatos sejam narrados ao vivo, acompanhados da tensão
de quem o registra e de quem o vive. Além disso, como complementa Luiz Antonio Peixoto, novos ângulos de um acontecimento justificam a repetição do mesmo discurso na mídia, proporcionando
percepção linear e superficial da realidade. “Essas imagens estão atreladas à emoção e impedem a imaginação. Por outro lado, na linguagem discursiva, o público é obrigado a imaginar.”
No futuro, Cristiano acredita que os vídeos serão uma das formas de comunicação dos indivíduos, tão natural quanto escrever. “Em vez de deixar um bilhete para alguém, poderemos deixar um filme.” Jacob Goldberg afirma que já estamos com um dos pés nesse terreno, embora vislumbre um estágio de exaustão anterior ao de equilíbrio. “O homem possui a capacidade de resistir à deterioração”, sentencia. Afinal, talvez seja mesmo difícil amar apenas um retrato de criança.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Caso Realengo: Entenda a cabeça de um sociopata

Imagem: Corbis Imagens

Publicado em: 07-04-2011 às 17h16 no Portal 123achei

Por Luciana Meningue

Nesta quarta-feira, 07, o Brasil ficou chocado com o caso do jovem que abriu fogo contra crianças de uma escola no Realengo, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira munido de duas armas calibre 38 semi automáticas, atirou nos alunos que estavam nas salas e se suicidou em seguida. O jovem matou 11 crianças, deixou 13 feridas e quatro ficaram em estado grave.

Casos semelhantes
Em 1999, no Colorado (EUA), aconteceu o caso da Columbine High School em que Eric Harris, 18 e Dylan Klebold, 17 atiraram em colegas e professores causando a morte de 13 pessoas e deixando 21 feridos. Esse evento foi tema do premiado documentário "Tiros em Columbine" (Bowling for Columbine) filmado em 2002 pelo polêmico diretor Michael Moore.
Em 3 de novembro também do ano de 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira entrou na sala 5 do cinema do Morumbi Shopping em São Paulo, com sua submetralhadora Cobray M-11 disparando contra a platéia. Na ocasião morrerem três pessoas, quatro ficaram feridas e 15 em estado de choque. Ele ficou conhecido como "o atirador do cinema" ou "o atirador do shopping".

Entenda como funciona a cabeça de um sociopata:

O Portal 123achei conversou com o Psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg sobre os casos de massacres e o comportamento dos envolvidos. Veja a seguir:
Portal 123achei - De que maneira as crianças, adolescentes, professores e as famílias foram afetadas no caso do Realengo?
Goldberg – As pessoas são afetadas direta e indiretamente. De forma direta no caso dos que participaram do acidente (crianças, adolescentes e professores), reagem com medo e indignação, podendo até mesmo desenvolver uma paranóia. Já as famílias que foram atingidas de forma indireta, podem ter efeito pós traumático com manifestações até mesmo físicas como insônia, terror noturno, depressão, etc. Existem muitos tratamentos possíveis dentro da psicologia e da psiquiatria que podem tratar diretamente desses traumas mesmo sabendo que no caso da perda não haverá uma cicatrização.

Portal 123achei – Como podemos identificar um ato de violência como os crimes comentados acima?
Goldberg - Trata-se de uma manifestação de revolta diante do sistema de disciplina e ensino que a cultura e a educação demandam. O indivíduo para aquisição da cultura depende da obediência das regras sociais. Se ele possui uma dificuldade de conviver de maneira razoável com a comunidade em que vive, ele manifesta essa impotência de forma violenta. Desta forma podemos explicar o “abrir fogo” contra as crianças que aparentemente convivem de forma tranquila com aquilo que ele não pode lidar.

Portal 123achei – Qual o perfil que pode vir a ser um sociopata?
Goldberg - O indivíduo que tem o famoso “pavio curto” pode cometer ou vir a apresentar um comportamento violento inesperado, entretanto não é uma regra e podemos encontrar um sociopata que tem um perfil mais recalcado, o famoso “engole sapo”.

Portal 123achei – Acha que uma pessoa aparentemente normal pode vir apresentar um comportamento violento?
Goldberg -Eu não acredito em ruptura instantãnea. Todo crime tem uma gênese, isto é, um começo e um processo. Se alguém acha que um sociopata não tinha até então um coportamento violento certamente essa pessoa não foi bem observada. O sociopata dá indícios em sua biografia.

Jacob Pinheiro Goldber é doutor em psicologia, Psicólogo e Advogado.
Contatos: (11) 3259-5953
E-mail: jacobpgoldeberg@yahoo.com.br
Site: www.jacobpinheirogoldberg
.com.br

Também disponível em: http://www.123achei.com.br/noticias/brasil/2011/04/07/Caso-Realengo:-Entenda-a-cabeca-de-um-sociopata.html

Goldberg fala no Jornal da Band sobre o massacre em escola no RJ

quarta-feira, 30 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Desculpe-me pelo sucesso

Tribuna de Minas

Opinião – Artigo

25/03/2011

Nossa cultura carrega uma tradição ambivalente diante da realização humana. O conceito da Torre de Babel, em que os homens são punidos por pretenderem atingir os céus, colide com o desejo de superação e grandeza.

Rudyard Kipling, o poeta de "If", em que se faz a louvação do espírito de superioridade, foi execrado pelo seu entorno de formação colonialista. Curiosa e paradoxalmente, o fascista e farsista Ezra Pound, que serviu a Mussolini, é quase endeusado, alegando-se um martírio por suas posições políticas execráveis. Nos jogos sutis e, às vezes, não tão sutis da hipocrisia intelectual, o êxito do adversário ou do inimigo sempre fica sob suspeita.

E, agora, com a facilitação ensejada pela internet, com seu rasteiro horizonte de informação, formação e manipulação generalizada, a intriga, calúnia, injúria e difamação instauraram uma espécie de oligarquia do escracho. Qualquer semianalfabeto ou semiletrado exercita a arte iconoclasta para levar os vencedores ao charco de esculhambação. Nossa legislação deficitária dificulta a punição daqueles que "editam" e promovem uma ordem caótica.

Basta que um cidadão execute um movimento de destaque - no esporte, na ciência, nas artes, em qualquer atividade humana - e, imediatamente, desperta uma sanha rebaixada para arrastá-lo ao inferno da culpa. Desde o estadista até o vizinho do andar de cima com o automóvel novo, qualquer que consiga um lugar ou lugarzinho ao sol, e pronto. Curiosamente, este processo poupa o malandro verdadeiro, poupa o sacana de encomenda, o corrupto autêntico, o vigarista das letras.

Pelo contrário, a mesma cambada que destrói o corajoso, o realizado, o herói, ela mesma elege o covarde, o fracassado, o bandido no ranqueado (vocabulário da novilíngua de Orwell) aplaudido pela mediocridade e pela canalha do "bullyng" generalizado.

Finalmente, o Brasil tem que viver a convulsão contra a miséria e a desigualdade desumana para que todos (sem exceção) mereçam a dignidade de vida orientada com inteireza. Não existe país democrático sem inteligência e riqueza distribuída.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Desfile Cívico da Emef Fanny Goldberg em Francisco Morato

A Escola Fanny Goldberg de Francisco Morato - SP participou do Desfile Cívico com seus centenas de alunos, trajados com vestes de imigrantes judeus poloneses, enquanto as crianças portavam cartazes e dançavam ao som de músicas judaica.
O filho da consagrada poeta, Jacob Pinheiro Goldberg e o neto, Flávio Goldberg - autor de "O Direito no divã" - encabeçaram o desfile assistido por milhares de pessoas.

















Mais fotos: https://picasaweb.google.com/112029021187324234932/DesfileCivicoEmefFannyGoldberg?feat=directlink

terça-feira, 22 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Serial Killer: "Os meninos emasculados"

Em entrevista à Rede Record, Jacob Pinheiro Goldberg comenta o caso dos "Meninos emasculados", ocorrido entre 1991 e 2004 nos estados do Maranhão e Pará".

Museu de Literatura de São Paulo Monteiro Lobato

Jacob Pinheiro Goldberg apresenta a história e projetos do "Museu de Literatura de São Paulo Monteiro Lobato", localizado no interior de São Paulo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dilma, a elegância da saia justa


Jacob Pinheiro Goldberg - Tribuna de Minas 06/02/2011

Na evolução do movimento feminino, que aspira à conquista do poder, aconteceu no Brasil um episódio emblemático, que vai se eternizar na história. Dilma Roussef no Senado, órgão característico da falocracia ideológica (a chamada Câmara Alta), interrogada se teria mentido aos algozes da ditadura, com os olhos em lágrimas profere lição imorredoura, traduzindo a voz dos oprimidos ao afirmar que o dever da resistência é o código de outra verdade, a verdade da rebeldia.

A criança diante do pai autoritário e arbitrário, o adolescente buscando espaço, o idoso refugiado na sua fraqueza, a mulher saindo da cozinha fazem coro com o estribilho da individualidade se opondo ao terror: Eu sou a Verdade, o Caminho e a Vida.

A grandeza de Diana, a caçadora, se encorpa na mulher de origem abastada, culta, refinada, sofisticada, que lança o pacto com o sonho dos deserdados.
Em conferência que proferi, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, citei um relatório da Unicef, onde se constata 60 milhões de mulheres a menos nas estatísticas globais devido à violência, espancamentos, ciúmes de honra, desatenção, falta de acesso a unidades médicas e educação, incesto, aborto seletivo, infanticídio, mutilação genital, matrimônio precoce, desnutrição, prostituição e trabalhos forçados.

O automóvel presidencial desfila diante das câmeras e uma agente da segurança acompanha o veículo. Milênios de humilhação revertidos na simbologia de um novo psiquismo. Sempre emprestei valor à sutileza das imagens na retina dos povos, enquanto psicólogo. Acompanhei Ayrton Senna, Lott, Franco Montoro, Marcelinho Carioca, Vitor Belfort, Giba, Jânio Quadros e muito da sociologia do Brasil operando. Mas a cena de Dilma me reporta à minha mãe, a poeta Fanny versejou: "Mentira, você é uma graça".

Realmente o discurso da "verdade" do poder sempre foi a verdade da força contra a virtude da multiplicidade e complexidade do real, matéria essa que abordei na palestra retrorreferida: para o macho, a mulher é a descendente de Eva, insidiosa que induz o honesto Adão ao pecado. Lilith, o demônio feminino babilônico, na literatura esotérica, rainha do mal, esposa de Satã. Acontece que o cosmo inteiro balança e se desloca. La donna é mobile.

Quanto mais Dilma enunciar a verdade feminina, mais desmascara o poder da "verdade" hipócrita da servidão. Nesta semana, um sociólogo do Governo americano declarou que o Governo nunca pode ser "totalmente" transparente.

A liberdade demanda muitas verdades, o totalitarismo tem uma só verdade.

A elegância está no respeito às diferenças.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lula analisado por Goldberg na Band News FM

Confira a seguir uma análise do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita pelo Professor Jacob Pinheiro Goldberg no Programa da Inês de Castro da Band News FM.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dilma, carisma de Diana

Jacob Pinheiro Goldberg analisa a Presidenta Dilma Rousseff

A "Tribuna de Minas" publicou um artigo do Professor Jacob Pinheiro Goldberg sobre o carisma da Presidenta Dilma Rousseff.

Tribuna de Minas - Opinião – Artigo - 04/01/2011
Bello



Jacob Pinheiro Goldberg
Doutor em psicologia e escritor

Sucedendo a Lula, que em artigo na "Folha de São Paulo" classifiquei como o político "mistagogo" - místico e demagogo na tradição de Getúlio e Jânio -, o espaço no simbólico e imaginário para Dilma Rousseff será o kerigma grego da fêmea culta e determinada, Diana a caçadora. A consulta à sua biografia corresponde à destinação histórica.
Alguns anos atrás, a convite do professor Alberto Dutra, apresentei, na Faculdade de Medicina da Universidade de Londres, um seminário sobre o tema "Eva será Deus", estudo que elaborei a respeito da concepção antropomórfica masculina da imagem divina e as repercussões intrapsíquicas dessa realidade na mentalidade social. Exaustivamente, tentei demonstrar a demanda por uma introjeção que possa significativamente alterar o processo das relações entre o poder fálico e o poder virtuoso da feminilidade.
Desde o campo da exploração sexual até o crime da posse machista, somente uma radical alteração de conceito filosófico poderá levar aos limites utópicos do sonho de uma civilização sem discriminações e perversidade.
Vive hoje, o Brasil, um momento singular em que a eleição de Dilma Rousseff marca uma possibilidade que somente o historiador no futuro irá aquilatar.
No livro "O Direito no Divã", antologia organizada por Flávio Goldberg, acompanhando a apresentação do jurista e vice-presidente Michel Temer, contextualiza-se a questão do feminino como eixo central dos jogos jurídicos contemporâneos. A convite da revista "Brasileiros", fiz a análise dos candidatos à presidência, anotando a polarização de Marina Silva e Dilma Rousseff.
O leitor, aliás, poderá acessar no You Tube meu depoimento sobre Marina, feito no dia de sua demissão do Ministério de Lula, em que adivinhei o início de sua caminhada. Pois agora é o cotejo entre essas duas personalidades projetadas de mulher brasileira, a filha de imigrantes, guerrilheira e a mansuetude da cabocla, que me leva a creditar na inflexão profunda da sociedade brasileira que arrebenta diques esclerosados e alça o mito de Diana Caçadora, para um porvir de liderança internacional de uma nação com alteridade modelar de um psiquismo do século XXI.
Lua e não sinhazinha, Dilma tem todos os precedentes, inclusive na luta heróica contra o câncer, para tecer um sonho de "mil e uma noites", ou, como preferia seu escritor Jorge Luiz Borges, "mil noites e mais uma".
Tempo mágico em que as bruxas de Salém não serão queimadas, mas sobre os berços das crianças deverão construir uma nova ordem de irmandade.