sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Carta-aberta para Aecio Neves e Dilma Roussef:

Carta-aberta para Aecio Neves e Dilma Roussef:
Quis o destino, que por caminhos variados, me permitir acompanhar, de muito perto a saga da historia brasileira das últimas décadas. E pudesse, direta e indiretamente, testemunhar a saga que os conduziu a este instante dramático. O privilegio e as vezes a decepção ecoaram o murmúrio das tensões: Lott, Jango, Janio, Tancredo Neves, Itamar Franco, Franco Montoro, Mario Covas, Lula protagonistas e coadjuvantes habitam a arquitetura sublime e mambembe, que vai erguendo personalidade nacional, na ótica de minha percepção sensorial. Abro dois parênteses:
(Aecio – com Tancredo Neves estive depois de depor na CPI sobre violência urbana no Senado. Ele de São João Del Rey, eu de Juiz de Fora, dissemos que o sotaque caipira era a autentica língua desta terra. Quando ele morreu, dei uma entrevista á TV Globo e finalizei: “Somos todos Tancredo”, por seu espírito universal, republicano, democrático.)
(Dilma – escrevi no começo de seu mandato um artigo, enaltecendo em você, búlgara-mineira, a mãe coragem de Brecht, o carisma de Diana, a caçadora, heroína do Panteão de Tiradentes).
Deste pleito disputado, o Brasil se transformará na Republica de Minas Gerais, aquela progressista, moderna, ecumênica de J.K e não o abecedário discriminatório e odiento de Mourão Filho, plantando ódio e paranoia.
É O MEU VOTO.

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